segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Paco Rabanne


Na história da moda, Paco Rabanne ficou famoso por suas roupas futuristas, que fizeram o guarda-roupa das modernas da década de 1960. Ele foi um dos estilistas pioneiros a usar matérias como plástico e metais em suas peças e provocou uma revolução na criação da moda. A diva Coco Chanel chamava-o de o “metalúrgico”. Após 40 anos de seus looks futuristas, porém, Rabanne decidiu fechar sua marca por motivos financeiros. As vendas das coleções da grife despencaram no mercado de moda que, desde 2005, era assinada pelo estilista Patrick Robinson.
Paco Rabanne nasceu em San Sebastian,na Espanha, e seu verdadeiro nome é Francisco Rabaneda-Cuervo.
Dos modelos em metal aos vestidos de papel,o inventor da armadura dos anos 1.960 é uma referência para muitos estilistas. É ele o responsável pelo figurino da heroína Barbarella, interpretada por Jane Fonda que entrou para historia da moda e do cinema dos anos 60 por seus looks futuristas.

!!Tem no seu guarda-roupa!!

Peças atemporais que carregam consigo grande bagagem de história da moda, e ficam fora do que ficou considerado como modismo, pode receber releituras, mas continuam em sua essência praticamente iguais.





Decoração do corpo

Ao longo da história da indumentária, o próprio corpo “torce-se, estica-se, alarga-se e forma-se” em função do tipo de revestimento e de estruturação que o traje lhe oferece.
Muitas interferências são realizadas devido a cultura de cada povo e pelo gosto pessoal, que distingue a personalidade de cada um.
As antigas decorações corpóreas abaixo, hoje sofrem releituras e continuam utilizadas pelos povos:








































Releituras:









segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

<<<<<<< Azul Bic ou Azul Klein >>>>>>

Ele voltou...o azul Bic ou azul Klein, como preferir voltou a fazer parte de nosso dia a dia. Não só em acessórios, como bolsa, sapato, pulseira, carteira, cinto; ele também vai fazer parte de nossas roupas, biquínis e muito mais.
Esse retorno ao passado já é visto a algum tempo nas passarelas e não fica apenas restrito a formas, peças e volumes. As cores muito usadas em outras décadas também ganham espaço. Nesta estação é a vez das fortes e vibrantes como laranja, roxo, amarelo e o famoso azul bic, que faz referência à caneta esferográfica mais conhecida do mundo, criada pelo barão francês Marcel Bich em 1950.
Agora é se adaptar e usar da forma que mais lhe agrada, veja algumas opções para utilizar esta cor eletrizante e elegante:

- fazer uma produção monocromática (o look da mesma cor) é superchique.
- se você preferir algo mais discreto, use o azul num ou quebre a cor com cinza, preto ou branco.
- para as mais ousadas, vale misturar o azul com mais uma cor forte como vermelho, pink ou amarelo.
- para a noite, a melhor pedida é jogar este tom com metalizados: prata ou dourado. Fica um luxo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Insista e assista: filmes de moda para fazer parte de sua coleção

O Diabo veste Prada: Os bastidores de uma revista de moda, o glamour e todas as intrigas que fazem parte do dia a dia de uma redação do tipo são mostrados neste filme, inspirado no livro do mesmo nome, escrito por Lauren Weisberger. A intragável Miranda Priestly, interpretada por Meryl Streep, foi inspirada numa personagem da vida real: Anna Wintour, editora da revista Vogue América, para a qual a autora trabalhou como assistente. Os bastidores dos desfiles internacionais também aparecem nesta produção, mas sob o olhar de uma estagiaria novata. Direção: David Frankel. Ano: 2006.
Prêt-à-Porter: O filme gira em torno da apresentação das novas coleções na semana da moda em Paris. A partir daí, várias subtramas envolvendo modelos, fotógrafos, jornalistas e celebridades se desenvolvem paralelamente. Entre elas, o assassinato de uma figura importantíssima no mundo fashion. Clássico de Robert Altman, o filme mostra os bastidores de uma semana de moda em Paris. No filme, vários personagens do mundinho fashion interpretam a si mesmos. Vale a pena ver. Direção: Robert Altman. Ano: 1994.
Flashdance: O figurino é extravagante e delicioso de ver. Também, pudera! A história da menina que quer ser uma dançarina famosa a qualquer custo se passa nos anos 80. Na época, peças como as polainas e as ombreiras eram o tem-que-ter! Um dos maiores clássicos dos anos 80. Marcou uma geração não apenas no quesito figurino, mas também como referência na dança e na música. Direção: Adrian Lyne. Ano: 1983.
Caderno de notas sobre roupas e cidades: O documentário dirigido por Wim Wenders, em 1989, mostra todo o processo criativo do estilista japonês Yohji Yamamoto, um dos responsáveis pela introdução de roupas desestruturadas nos anos 1980, quando vários estilistas japoneses começaram a fazer sucesso em Paris e, por conseqüência, no mundo. Tendo paciência para encarar o ritmo lento, quase orgânico, em que se passa o filme, a recompensa é certa. O mestre japonês e o mestre alemão dão uma aula de sensibilidade e poesia nesse encontro.
Blow up - Depois daquele beijo: O filme prova que nos anos 1960 os jovens ingleses já inventavam moda! As minissaias, botas altas e vestidos coloridos e estampados bombaram em Londres (e no mundo) depois da estreia do filme, com Vanessa Redgrave e Jane Birkin no elenco. Trilha sensacional. Mostra os bastidores da vida de modelo na Londres dos anos 60. Direção: Michelangelo Antonioni. Ano: 1966.
Sabrina e Bonequinha de Luxo: Dois clássicos dos anos 50 e 60, respectivamente, estrelados por Audrey Hepburn. Os modelos usados nas histórias são chiquérrimos e a personagem principal é um ícone de elegância. Logo na primeira cena de Bonequinha de Luxo, a atriz aparece namorando as vitrines da luxuosa loja Tiffany's. Puro glamour! Audrey Hepburn e sua filmografia são um dos maiores legados do cinema para a moda contemporânea. Sabrina foi dirigido por Billy Wilder, em 1954. A direção de Bonequinha de luxo é de Blake Edwards, em 1961.
Sex and the City - O filme: Com o sucesso da série americana, a colunista Carrie Bradshaw e suas inseparáveis amigas Charlote, Miranda e Samantha foram parar no cinema. Todas as personagens servem como referência de moda, cada uma no seu estilo! A continuação do filme estreia em 2010. A figurinista Patrícia Field, responsável pelo guarda-roupa das quatro amigas nova-iorquinas, carimbou seu passaporte dentro da indústria da moda e do cinema graças ao bom humor, à precisão, à ousadia e à originalidade dos looks desfilados sobretudo por Carrie, Sarah Jessica Parker, ao longo da série. Por causa disso, Patrícia tornou-se uma das profissionais mais influentes da moda atual. Direção: Michael Patrick King. Ano: 2008.
O Talentoso Mr. Ripley: Toda sobriedade e elegância dos trajes dos anos 1950 podem ser conferidas neste filme, em que trabalham Matt Damon, Judy Law, Gwyneth Paltrow. Não é à toa que ele foi indicado ao Oscar de melhor figurino! Uma aula de estilo à beira-mar. Todo o glamour da época, um lifestyle cobiçado por muitos e um guarda-roupa desejado por tantos outros. Direção: Anthony Minghella. Ano 1999.
Meu Primeiro Amor: a produção conta com um figurino casual e muito bem produzido. A história também é linda, com o então garoto-prodígio Macaulay Culkin. Uma rara referência no cinema sobre a moda infantil dos anos 1970. Direção: Howard Zieff. Ano: 1991.
A Culpa é do Fidel: Produção francesa que também se passa nos anos 1970, e a atriz principal, a garotinha Anna (Nina Kervel-Bey) dá um show de interpretação! Também é indicado para quem se interessa por moda infantil vintage. Elegância típica parisiense. Direção: Julie Gavras. Ano: 2006.

Livros de moda para finalizar 2009 com o pé direito e iniciar 2010 com os dois pés...

"O espírito das roupas – A moda do século XIX"de Gilda de Mello e Souza, Companhia das LetrasR$ 50,50 na Editora Companhia das Letras (Tel.: 11 3707-3500)Gilda de Mello e Sousa foi uma grande pensadora da cultura, da estética e da arte, e levava sempre em conta suas motivações sociais. Sua visão humanística e sensível também se nota quando seu objeto de estudo é a moda. Esse texto foi sua defesa de doutorado na Faculdade de Sociologia da USP, e nele inovou por se utilizar da literatura e da fotografia como base de sua pesquisa. Sua análise dos diversos papéis da moda na sociedade moderna do século 19 foi determinante para todos os estudiosos da área, mas o que é mais interessante é a maneira clara e profunda com que defende suas idéias. O texto da autora é delicioso e preciso e o que mais me agrada é a análise do significado profundo que tem a moda no universo e na história da mulher.


"Avedon Fashion 1944-2000"de Avedon Richard, Editora Abrams USA;R$ 243,00, na Livraria Cultura (Tel.: 11 3170 4033)Para quem gosta de moda, fotografia, estilo e design esse livro é o presente dos sonhos. Recém editado, ele apresenta o trabalho de um dos fotógrafos mais importantes da história da moda. Responsável pela modernização no estilo das fotos de moda, incorpora a irreverência, o movimento e a locação ao ar livre aos editoriais, anteriormente pomposos ou sisudos. Além disso, foi um personagem do grand monde e inspirou o personagem Dick Avery, vivido por Fred Astaire no filme "Cinderela em Paris" ("Funny Face", 1957), que também trás a deslumbrante Audrey Hepburn.


"A roupa e a moda – Uma história concisa"de James Laver, Companhia das LetrasR$ 70,50, na Editora Companhia das Letras (Tel.: 11 3707-3500)Para quem se interessa por história e particularmente pela história da moda esse livro é ótimo. Acessível e completo, fornece um panorama bastante abrangente das relações entre os acontecimentos históricos e a evolução da vestimenta. É portátil, ótimo para as férias, tem muitas imagens e é gostoso de ler. Pra mim é o volume número um da biblioteca básica de moda.


"Fashion design – Manual do estilista"de Sue Jenkyn Jones, Editora Cosac NaifyR$ 99,00, na Editora Cosac Naify (Tel.: 11 3218-1452)Esse volume, como o título indica, se propõe a ser um manual para quem faz moda e é ótimo para presentear quem acabou de entrar na faculdade. Com capítulos como "O projeto", "O ateliê da faculdade" e "A coleção final ...e além" o texto é indicado especialmente aos alunos, mas também agrada quem gosta de moda e quer entender melhor como ela funciona por dentro. O livro é completo e didático: fala de cores, formas e tecidos, linha do tempo da moda, modelagem e mercado. Mas devo alertá-los para um problema. Mesmo constando que o conteúdo tem alguma adaptação para o Brasil, a visão apresentada no livro vem da Inglaterra, onde o sistema industrial da moda existe desde o século 19, portanto, com uma realidade bem diferente da nossa. Como é indicado para estudantes, pode causar uma certa ilusão na cabeça dos jovens alunos.

"30 Anos de moda no Brasil"de Marília Scalzo, Editora LivreR$ 68,00, na Livraria Cultura (Tel.: 11 3170 4033)Divertido e completo, esse volume é muito benvindo no mercado editorial brasileiro. Com uma séria e ampla pesquisa da jornalista Marília Scalzo e equipe, o livro aborda os 30 últimos anos da moda brasileira, desde quando começou a criar estilo e força próprios. Modelos, fotógrafos e publicidade também fazem parte do texto que inclui os acontecimentos históricos e econômicos do período. Recém lançado pela editora Livre, decepciona na programação gráfica que, exageradamente presente, dificulta a leitura do texto gostoso e competente da autora.

"Dispa-me! – O que nossa roupa diz sobre nós"de Catherine Joubert, Editora Jorge ZaharR$ 32,00, na Livraria Cultura (Tel.: 11 3170 4033)Esse livro é diferente, achei interessante. Foi escrito por duas psicanalistas francesas e dedica-se a destrinchar as razões que estão por trás de certos hábitos ou gostos de se vestir. Para quem gosta de desvendar a alma humana é uma delícia. São relatos de casos e sua posterior análise, à luz da psicologia. Curtinho e bem leve, mesmo sendo profundo. Dá pra ler na praia.

"Moda: Uma história para crianças"de Katia Canton, Editora Cosac NaifyR$ 45,00, na Editora Cosac Naify (Tel.: 11 3218-1452)Este livro de história da moda para crianças, além do conteúdo histórico e do texto saboroso, tem um lindo trabalho de ilustração, cheio de colagens com tecidos e texturas. Meu conselho é acrescentar ao presente uma caixinha de costura, retalhos e aviamentos diversos como lantejoulas, fitas e botões. Que demais!

"The Corset" (em inglês)de Valerie Steele, Editora Yale University PresR$ 70,47, na Livraria Cultura (Tel.: 11 3170 4033)É um livro para aficionados na peça que historicamente foi uma das maiores companheiras da mulher. Para o bem o para o mal, o corset é responsável por acentuar a diferença entre os quadris e a cintura, tornando a fêmea mais atraente para o macho e está voltando à moda no momento em que a mulher já conquistou uma certa liberdade de escolha. A apresentadora e roteirista de tevê Fernanda Young é uma das adeptas da peça e está hypando na última playboy. Críticas e feminismos à parte, o livro é lindamente ilustrado e traz a história completa da peça com imagens de moda e arte.
"Histoire de la lingerie" (em francês) de Thomass Chantal, Editora PerrinR$ 69,64, na Livraria Cultura (Tel.: 11 3170 4033)Lançado no São Paulo Fashion Week pela própria autora, a francesa Chantal Thomass, esse livro traz a história da lingerie vista pelo ponto de vista da estilista que trouxe o gênero para a moda. A edição é bem charmosa para dar de presente, pois vem numa caixinha cor de rosa, embrulhada em papel de seda. O texto é em francês. E tem bastante texto.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Verão.....biquini ou maiô?

O verão tá chegando, falta poucos dias...é hora de decidir, usar biquini ou maiô?

É, o maiô vem com tudo, até nossa mais bela modelo usa maiô desde 1959, ela mesma, Barbie.



Marc Jacobs

Você gosta do estilo grunge....ele começou neste estilo.

(9 de abril de 1963, Nova Iorque, EUA) é um estilista de moda norte-americano, graduado pela Escola de Arte e Estilo de Nova Iorque em 1981.Tornou-se conhecido no mundo da moda no fim dos anos 80, ao desenhar e apresentar uma coleção em estilo “grunge” - baseada no novo tipo de som e indumentária que vinha da cidade de Seattle, na costa-oeste, onde grupos de rock como Nirvana e Soundgarden e meninos com bermudas até o meio dos joelhos revolucionavam os costumes locais e os difundiam para todo o país - para a tradicional marca Perry Ellis, da qual era diretor de estilo, sendo imediatamente demitido.
Apoiado por nomes importantes da moda, como Anna Wintour, a editora-chefe da revista Vogue, que abriu suas páginas para suas criações, Jacobs conseguiu proeminência sozinho no mercado, recebendo diversos prêmios de conselhos de moda no começo dos anos 90 e hoje comanda a criação artística da marca Louis Vuitton, além da griffe com seu próprio nome, extremamente popular.É conhecido como um estilista que não segue as tendências universais da moda de cada estação, como em sua coleção de 2004/2005, quando, ignorando o estilo safari seguido por outros grandes nomes do mercado, fez sua coleção baseada num estilo completamente feminino com seus modelos desfilando entre 450.000 rosas na passarela.